1 de ago. de 2008

LÍDER DOS SEX PISTOLS BATE DE FRENTE COM AMY WINEHOUSE

Dessa vez, o alvo de John Lydon é a cantora britânica que volta e meia está envolvida em alguma confusão. O vocalista dos Sex Pistols criticou Amy Winehouse por “imitar black music de sua maneira idiota”. Ele ainda afirmou que os artistas que abraçam o jazz só estão tentando esconder a sua falta de talento.

Em entrevista ao Daily Record, Lydon disse: “Pobre velha Amy. Aimless [desorientada] Winehouse poderia ser uma denominação melhor. Eu adoro todos os tipos de música, mas uma coisa que nunca fiz foi imitar black music desse modo idiota dela. Não há uma única palavra que signifique alguma coisa”.

Referindo-se a sua descrença em artistas influenciados pelo jazz, Lydon disse: “Eu não gosto de imitações pálidas e sombras de coisas, e estou sempre precavido quando as pessoas se ligam ao jazz, porque o jazz é o melhor esconderijo do mundo para as pessoas que não têm talento. E o esconderijo para ela [Amy Winehouse], provavelmente, é a sua viagem de culpa que requer uma quantidade enorme de drogas para esconder o fato de que ela é uma fraude”.

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Mas não foi só com Amy que o líder dos Pistols resolveu implicar. Sobrou também para Pete Doherty. Falando ao mesmo Daily Record, Lydon o descreveu como “um egoísta covarde”, por consumir tantas drogas. Lydon comparou o líder do Babyshambles ao seu ex-parceiro de banda, Sid Vicious, que morreu vítima de overdose de heroína, em 1979.

KEANE REVELA DETALHES DE TERCEIRO ÁLBUM

A banda britânica já escolheu o título e a data de lançamento de seu novo disco. “Perfect Symmetry” chegará às lojas no dia 13 de outubro na Europa. Em um comunicado no site oficial, a banda disse que o álbum foi gravado entre Paris, Berlim, Londres e Los Angeles.

“Nós começamos em Paris, onde Jon Brion [um velho colaborador da banda] nos inspirou a primeiro criar, e depois pensar. Pegamos o trem noturno para Berlim, onde tudo vinha ao mesmo tempo, como uma avalanche experimental, o que nos surpreendeu bastante; aonde fizemos um pacto com o [produtor] Stuart Price para ignorarmos as regras do bom gosto; aonde ficamos hipnotizados por Marlene Dietrich e gastamos pelo menos uma noite trocando idéias no Cabaret, nosso bar favorito”, diz o comunicado.

“Nós nos escondemos nas profundezas da área rural da Inglaterra, gravamos uma nova faixa em Londres no último momento possível, e agora estamos em Los Angeles prendendo as pontas que ficaram soltas”, completou.

O último disco lançado pelo Keane foi “Under The Iron Sea”, em 2006.

“LET IT BE”, O VÍDEO: O ETERNO NÃO-LANÇAMENTO DOS BEATLES

Desde o advento do DVD, o lançamento oficial do documentário “Let It Be” é aguardado com ansiedade pelos beatlemaníacos, que já viram tudo que é tipo de produto chegar às lojas, menos o tão esperado filme. “Let It Be” foi filmado em 1970, pouquíssimo tempo antes de a banda se separar. E, por isso mesmo, revela todas as tensões existentes nos já esgotados Paul, Ringo, John e George.

E pelo jeito, os fãs vão ter que se contentar com a velha cópia pirata mesmo. Uma pessoa próximo aos dois beatles sobreviventes disse ao jornal Daily Express que Paul e Ringo não pretendem colocar “Let It Be” nas lojas, mesmo que isso renda alguns milhões de libras em seus bolsos. “Muito tem se falado sobre o lançamento de ‘Let It Be’, mas agora houve uma mudança de direção. Os Beatles ainda são uma maciça marca global e eles sentem que não será bom que o público veja o lado negro da história. Nem Paul, nem Ringo se sentem confortáveis em lançar um filme que mostra os Beatles à beira de um ataque de nervos”, revelou a fonte.

O filme foi dirigido por Michael Lindsay-Hogg e mostra o grupo gravando o álbum de mesmo nome e que acabou sendo o último lançamento do grupo. As relações internas na banda não estavam nada boas e havia muitas disputas internas. Em um momento de “Let It Be”, George Harrison é criticado abertamente por McCartney e John Lennon parece desinteressado no processo de criação, estando muito mais à vontade ao lado de sua esposa Yoko Ono.

A banda ficou tão desapontada com o resultado final, que voltaram ao estúdio para gravar “Abbey Road”, que acabou sendo lançado antes de “Let It Be”.

A fonte ainda acrescentou ao Daily Express: “As pessoas gostam de imaginar que os Beatles eram uma embarcação feliz, mas a realidade dos últimos dias da banda era muito diferente até mesmo ao que o filme mostra. Existem várias cenas excluídas da edição final que mostram mais brigas. Acho muito pouco provável que esse filme veja a luz do dia enquanto Paul e Ringo estiverem vivos”.