7 de jul. de 2011

“All you need is love” e os 71 anos do Ringo; os 21 sem Cazuza e o dia que o Brock morreu; os 5 sem Syd; o clipe do Arctic Monkeys;e o Muse no espaço!



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Aêê... Bom, começar o dia com “All you need is Love”, dos Beatles, não? Pois é, hoje faz 44 anos que essa música foi lançada. Recentemente, tive a oportunidade de assistir ao espetáculo “Love”, do Cirque Du Soleil em homenagem aos Beatles. Nunca imaginei que um dia fosse capaz de elogiar algo tão chato e pedante quanto o Cirque Du Soleil, mas o final de “Love”, com “All you need is Love”, é emocionante. Um dia eu ouvi o Frejat falar que, quando o seu filho nasceu, o levou para o quarto e ligou essa música.

Todos deveriam fazer o mesmo.

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E já que estamos falando de Beatles... Vamos comprar um bolo, separar 71 velinhas e cantar parabéns para Ringo Starr, o baterista mais sortudo e, ao mesmo tempo, injustiçado do mundo.



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Falta pouco pra gente ver isso ao vivo no Brasil, né não??

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Voltando um pouco mais no tempo, hoje faz 55 anos que Duke Ellington gravou um de seus álbuns mais importantes – e da história do jazz também. “Ellington at Newport” foi o meu primeiro disco de jazz. Era um sábado, e o zeloso namorado aqui acordou às sete da manhã para deixar a (ex-)namorada na PUC. Detalhe 1: ainda fique esperando três horas. Detalhe 2: fiz isso durante quatro meses, todos os sábados. Nesse dia, passei pela Tracks, lá no Baixo Gávea, e perguntei: “qual o melhor álbum para se ouvir numa tarde ensolarada de sábado como a de hoje?” A resposta veio de bate-pronto: “Ellington at Newport”. Comprei, não me arrependi, e, volta e meia, esse CD roda aqui em casa. Seja sábado ou não. De sol ou não.



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Foi no dia 07 de julho de 1990 que o nosso grande Cazuza morreu, em decorrência de complicações da Aids. Saudades... Imagina o que ele não estaria compondo hoje?? E na mesma data, só que no passado, o seu melhor amigo, Ezequiel Neves, foi fazer uma farra lá no céu.



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No mesmo dia da morte do Cazuza, a Legião Urbana se apresentou no Jockey Club do Rio de Janeiro. Apesar de o papai não ter me levado, sei que foi antológico. Olha só os dois primeiros minutos do vídeo abaixo:



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Dia 07 de julho de 1990. Dia em que o BRock morreu. Fato!

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Há cinco anos, outro gênio partiu dessa pra melhor. Falo de Syd Barrett, a alma do Pink Floyd. Nesse caso, a palavra “alma” não é exagero. David Gilmour e Roger Waters gostam de disputar o posto de “gênio do Pink Floyd”. Que eles me desculpem, mas o “gênio do Pink Floyd” é Syd Barrett. Se não fosse ele, tenho minhas dúvidas que o Pink Floyd seria... o Pink Floyd.



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Cantinho do futebol: hoje faz 37 anos que a Alemanha derrotou a Holanda na final da Copa de 1974. O jogo terminou dois a um. Muita gente gosta de dizer que foi uma injustiça esse resultado. Discordo. A Holanda de Cruyff, Neeskens e Rensenbrink merecia ganhar uma Copa. Mas a Alemanha de Beckenbauer, Breitner e Müller também.



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Comparo essa disputa da Copa de 74 com o Festival da Canção de 1967 (já viram o brilhante documentário?). “Domingo no parque” merecia ganhar. Mas “Ponteio” também merecia. Como só uma podia levar a melhor, a vencedora acabou sendo “Ponteio”.



Dá pra dizer que foi injusto? Só o solo de viola de Heraldo do Monte, a la Jimi Hendrix, já vale o título...

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O novo disco do Arctic Monkeys, “Suck it and see”, está sendo superfalado ultimamente. Dei uma escutada rápida, mas ainda não me pegou de jeito como o álbum de estreia “Whatever people say I am, that’s what I’m not” (2006). Mas esse videoclipe de “The hellcat spangled shalalala” está bem interessante...



Não??

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O Muse agora tá com um papo de gravar no espaço. A ideia de Matt Bellamy é viajar numa daquelas naves que o dono da Virgin, Richard Branson, está projetando, e que ele jura que vai chegar ao espaço. “Estamos tentando uma passagem de graça nessa nave. Estou tentando convencer o Richard Branson”, disse ao Contact Music.

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Dessa história eu tiro apenas uma conclusão: não se faz mais bandas de rock n’ roll como antigamente...

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Notícia do ano!!



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O grupo finlandês Porkka Playboys gravou uma versão especialíssima de “Bohemian rhapsody”, o clássico do Queen. Nunca ouviu falar da banda? Nem eu... Mas essa versão é coisa de gênio. Dá uma olhada abaixo: