Amanhã, o sonho de muita gente será realizado. Inclusive deste que escreve essas pessimamente traçadas linhas. Depois de 17 anos, Paul McCartney desembarca mais uma vez no Brasil, para três apresentações. A primeira já será amanhã em Porto Alegre. As outras duas, dentro de duas semanas, em São Paulo.
A partir de sábado, começo a fazer algo diferente aqui no blog. Por falta de tempo, não farei mais a atualização que vocês estão acostumados, com as efemérides e as notícias. Vou tentar coisas diferentes. Já que escrevo resenhas de lançamentos aos domingos, sábado será o dia de brincar um pouco. Pode ser um top 5, uma crônica, um texto viagem qualquer, enfim, vamos ver o que dá certo nesse espaço. E se nada der certo, eu volto ao formato antigo.
Para começar, optei por um top 5 do Paul McCartney. Não poderia ser diferente, por todos os motivos que já expliquei acima. É algo bem pessoal mesmo. Até mesmo porque, dificilmente um top 5 de Paul McCartney será igual a um outro. Um artista que escreveu tantas músicas antológicas e embalou diferentes gerações, acende emoções diferentes nas pessoas. E as minhas são essas aqui:
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5) “The fool the hill”
Quando Paul McCartney tocou pela primeira vez no Brasil, em 1990, com dois shows no Estádio do Maracanã, eu tive que ficar chupando o dedo em casa. Mas vi os melhores momentos na TV. E o que mais me chamou atenção foi “The fool on the hill”, que ele dedicava, naquela turnê, à John Lennon, George Harrison e Ringo Starr. Eu estava com dez anos e já conhecia os Beatles. Tinha alguns álbuns deles que minha mãe havia comprado. Mas eu descobri que os Beatles não faziam música, e sim mágica, com essa interpretação de “The fool on the hill”.
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4) “Here today”
“Eu ainda me lembro como foi antes / E não estou mais segurando as lágrimas.” Paul McCartney escreveu essa letra para “Here today”, melhor faixa de seu melhor álbum solo, “Tug of war” (1982). A música foi gravada poucos dias após o assassinato de John Lennon, em Nova York, no mês de dezembro de 1980. A letra – preciso dizer? – foi feita para o antigo parceiro. Será lindo ver Paul McCartney apresentar essa canção ao vivo aqui no Brasil. Acho que eu também não vou conseguir segurar as lágrimas...
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3) “The long and winding road”
Sempre que vejo os tantos DVDs que Paul McCartney lançou, essa música me toca. Parece que todo mundo da plateia resolve chorar em “The long and winding road”... Pode ser adulto, jovem, criança... Pois é, talvez ela seja a que melhor represente o “the dream is over”. Mas, certamente, também representa alegria, desilusão amorosa, pessoas queridas, tristezas, chifres, enfim, lembranças, lembranças e lembranças. Imagina o que um clássico de 40 anos não representa para milhões de pessoas? Não vai caber tanto dígito em uma máquina de calcular.
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2) “Jet”
O primeiro LP que tive do Paul McCartney foi o “All the best” (1987), que vendeu que nem água aqui no Brasil quando ele veio dar os shows no Maracanã. A primeira faixa do lado A era “Jet”. Pirei. Na ignorância de um moleque de dez anos de idade, descobri que havia Paul McCartney além dos Beatles. Claro que havia: “Band on the run”, “Coming up”, “Silly love songs”, “Let ‘em in”, “Pipes of peace”, “Live and let die”, “Maybe I’m amazed”, “Say say say”... Sabe quando um álbum muda a vida de uma pessoa??
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1) “Golden slumbers” / “Carry that weight” / “The end”
Pode entrar lá no meu Orkut. Desde que criei a conta (em 2004?), tá escrito lá: “And in the end / The love you take / Is equal to the love you make.” Eu realmente acredito nesses versos. “The end” faz parte do medley final de “Abbey road” (1969), que ainda conta com “Golden slumbers” e “Carry that weight”. Na turnê de 1990, Paul McCartney apresentava o medley completo. Agora, ele tem encerrado os seus shows com a dobradinha “Sgt. Peppers Lonely Heart’s club band” / “The end”. Bem que seria bacana ver ao vivo o medley redentor de “Abbey road”. Mas, tudo bem. Só ouvir os três versos de “The end” já será mágico. Tipo aquele minutinho que vou guardar para o resto da vida.
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Querem continuar a brincadeira? Que tal me mandar o seu top 5 do Paul McCartney via Twitter? Para quem não sabe, é esse aqui: @esquinadamusica.
A partir de sábado, começo a fazer algo diferente aqui no blog. Por falta de tempo, não farei mais a atualização que vocês estão acostumados, com as efemérides e as notícias. Vou tentar coisas diferentes. Já que escrevo resenhas de lançamentos aos domingos, sábado será o dia de brincar um pouco. Pode ser um top 5, uma crônica, um texto viagem qualquer, enfim, vamos ver o que dá certo nesse espaço. E se nada der certo, eu volto ao formato antigo.
Para começar, optei por um top 5 do Paul McCartney. Não poderia ser diferente, por todos os motivos que já expliquei acima. É algo bem pessoal mesmo. Até mesmo porque, dificilmente um top 5 de Paul McCartney será igual a um outro. Um artista que escreveu tantas músicas antológicas e embalou diferentes gerações, acende emoções diferentes nas pessoas. E as minhas são essas aqui:
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5) “The fool the hill”
Quando Paul McCartney tocou pela primeira vez no Brasil, em 1990, com dois shows no Estádio do Maracanã, eu tive que ficar chupando o dedo em casa. Mas vi os melhores momentos na TV. E o que mais me chamou atenção foi “The fool on the hill”, que ele dedicava, naquela turnê, à John Lennon, George Harrison e Ringo Starr. Eu estava com dez anos e já conhecia os Beatles. Tinha alguns álbuns deles que minha mãe havia comprado. Mas eu descobri que os Beatles não faziam música, e sim mágica, com essa interpretação de “The fool on the hill”.
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4) “Here today”
“Eu ainda me lembro como foi antes / E não estou mais segurando as lágrimas.” Paul McCartney escreveu essa letra para “Here today”, melhor faixa de seu melhor álbum solo, “Tug of war” (1982). A música foi gravada poucos dias após o assassinato de John Lennon, em Nova York, no mês de dezembro de 1980. A letra – preciso dizer? – foi feita para o antigo parceiro. Será lindo ver Paul McCartney apresentar essa canção ao vivo aqui no Brasil. Acho que eu também não vou conseguir segurar as lágrimas...
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3) “The long and winding road”
Sempre que vejo os tantos DVDs que Paul McCartney lançou, essa música me toca. Parece que todo mundo da plateia resolve chorar em “The long and winding road”... Pode ser adulto, jovem, criança... Pois é, talvez ela seja a que melhor represente o “the dream is over”. Mas, certamente, também representa alegria, desilusão amorosa, pessoas queridas, tristezas, chifres, enfim, lembranças, lembranças e lembranças. Imagina o que um clássico de 40 anos não representa para milhões de pessoas? Não vai caber tanto dígito em uma máquina de calcular.
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2) “Jet”
O primeiro LP que tive do Paul McCartney foi o “All the best” (1987), que vendeu que nem água aqui no Brasil quando ele veio dar os shows no Maracanã. A primeira faixa do lado A era “Jet”. Pirei. Na ignorância de um moleque de dez anos de idade, descobri que havia Paul McCartney além dos Beatles. Claro que havia: “Band on the run”, “Coming up”, “Silly love songs”, “Let ‘em in”, “Pipes of peace”, “Live and let die”, “Maybe I’m amazed”, “Say say say”... Sabe quando um álbum muda a vida de uma pessoa??
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1) “Golden slumbers” / “Carry that weight” / “The end”
Pode entrar lá no meu Orkut. Desde que criei a conta (em 2004?), tá escrito lá: “And in the end / The love you take / Is equal to the love you make.” Eu realmente acredito nesses versos. “The end” faz parte do medley final de “Abbey road” (1969), que ainda conta com “Golden slumbers” e “Carry that weight”. Na turnê de 1990, Paul McCartney apresentava o medley completo. Agora, ele tem encerrado os seus shows com a dobradinha “Sgt. Peppers Lonely Heart’s club band” / “The end”. Bem que seria bacana ver ao vivo o medley redentor de “Abbey road”. Mas, tudo bem. Só ouvir os três versos de “The end” já será mágico. Tipo aquele minutinho que vou guardar para o resto da vida.
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Querem continuar a brincadeira? Que tal me mandar o seu top 5 do Paul McCartney via Twitter? Para quem não sabe, é esse aqui: @esquinadamusica.