22 de mai. de 2010

Wagner, Taupin, Moz, Zé Rodrix, Rambo, Elton John, Artie Shaw, Ro Ro & Cazuza, Stones, Rock in Rio Lisboa, Metallica, Slayer, Anthrax, Megadeth, Roth

Às vezes acontece alguma coisa que eu paro tudo o que estou fazendo. Uma delas é o lançamento de algum livro do Philip Roth. Quando sai alguma coisa nova dele, eu chego até mesmo a parar um outro livro no meio, o que é raríssimo. E isso aconteceu exatamente nessa semana. Ao mesmo tempo em que estava imerso na obra de Nelson Rodrigues, também lia "Invisível", novo romance de Paul Auster. Mas eis que chega "A humilhação", de Philip Roth. Sou fã dele já deve ter uns oito anos, quando li "Pastoral americana". Depois, devo ter lido uns dez livros de sua autoria, sendo que os que mais gostei foram "A marca humana", "Homem comum", "Complô contra a América" e "Indignação". Este último saiu no Brasil no ano passado, e durou só um dia na minha mesa de cabeceira. O mesmo conteceu com "A humilhação". Curtinho (102 páginas), o livro fala sobre um ator de renome que, de repente, "perde" o seu talento. Altamente psicológico, o romance é denso, e não acho que seja o mais apropriado para alguém se iniciar na obra de Philip Roth. Obviamente, não tenho a mínima condição de fazer uma crítica ou resenha de qualquer obra de Roth. E o propósito aqui não é esse. Como já escrevi, eu apenas gosto de compartilhar as minhas leituras semanais com vocês. Quem tiver interesse, pode ler a bela entrevista que Philip Roth concedeu à Folha de S.Paulo. Saiu hoje no jornal, e a íntegra pode ser lida aqui.

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UMA MÚSICA PARA O FINAL DE SEMANA: Em homenagem à Zé Rodrix, "Sobradinho".



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Fãs do Metallica, Slayer, Anthrax e Megadeth podem comemorar. Os quatro gigantes do metal participarão das sete datas do Sonisphere Festival, que rola agora no verão europeu. E o melhor de tudo é que o show em Sofia (Bulgária) será filmado e transmitido em alguns cinemas espalhados pelo mundo, no dia 22 de junho. A notícia ruim (e que não chega a ser novidade) é que o Brasil ficou de fora dessa. Resta torcer pelo DVD. Mais detalhes aqui.



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Deve ser terrível viver num país como esse...

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Quer saber como foi a abertura do Rock in Rio Lisboa ontem? Aqui e aqui.

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Esse documentário sobre o rock de Brasília deve ser duca.

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Será que ainda teremos um álbum de inéditas dos Rolling Stones? Don Was, que produziu alguns álbuns dos Stones, disse ao Spinner que a banda possui mais de 300 horas de material inédito. Ele fez essa descoberta nas pesquisas para a edição de luxo do "Exile on main st.", já lançado no Brasil. Pelo jeito, o baú está recheado. Que isso não desanime a banda a gravar material novo.

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Quer ouvir um show de Angela Ro Ro super-mega-hiper raro com participação especial de Cazuza? Está logo aqui. Foi gravado em 1988, no Morro da Urca. Peguei a dica no blog do Antônio Carlos Miguel.

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E para finalizar, amanhã comemoramos o centenário de um dos grandes jazzistas de todos os tempos. Arnold Jacob Arshawsky, ou simplesmente Artie Shaw, nasceu a 23 de maio de 1910, em Nova York, e se tornou um dos grandes clarinetistas da história do jazz. As suas interpretações para clássicos como “Begin the beguine”, “Stardust”, “Carioca” e “Summertime” são simplesmente antológicas. Todas elas estão no ótimo CD “Highlights from self portrait”, que eu recomendo aqui.



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Voltando para a música, amanhã também comemoramos o aniversário de um dos álbuns mais importantes de Elton John. “Captain Fantastic and the Brown Dirt Cowboy” foi lançado no dia 23 de maio de 1975. O repertório do disco é primoroso, veja só: “Captain Fantastic and the Brown Dirt Cowboy”, “Tower of babel”, “Bitter fingers”, “Tell me when the whistle blows”, “Someone saved my life tonight”, “(Gotta get a) Meal ticket”, “Better off dead”, “Writing”, “We all fall in love sometimes” e “Curtains”. Tenho aqui uma edição especial desse álbum que vem com um CD com o show dessa turnê no estádio de Wembley. “Captain Fantastic and the Brown Dirt Cowboy” é tão bom, que Elton John tocava todas as suas músicas, na ordem, durante os shows da turnê.

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Agora vamos continuar no cinema, mas no dia 23 de maio, quando o filme “O iluminado” completa 30 anos. Não tinha como dar errado mesmo. “O iluminado” foi baseado no livro homônimo de Stephen King, dirigido por Stanley Kubrick e estrelado por Jack Nicholson. Resultado? Um dos filmes mais assustadores que eu já vi.



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Vamos partir agora para o cinema? Bom, se você tem na faixa dos 30/35 anos deve se lembrar muito bem quando “Rambo II” estreou nos cinemas. Na época, era muito mais difícil ir ao cinema. Você não comprava ingresso pela internet, não tinha 2.247 salas à sua disposição, a tela não era tão grande, o som falhava toda hora... Mas eu acho que era muito mais divertido. Hoje faz 25 anos que “Rambo II” estreou. Eu me lembro que assisti no cinema. Só não sei como consegui entrar... Hahaha… Aliás, “what most people call hell, he calls home.”



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Parece que foi ontem, mas hoje completa um ano que Zé Rodrix nos deixou morrendo de saudades. Aquela bola que rolava no tempo dos nossos sonhos continua rolando. Mas com muito menos graça.



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Ah, e como não iria me lembrar do aniversário de Steven Patrick Morrissey? Eu não vou nem gastar tinta aqui com o Moz. Por favor, com o tempo que você perderia lendo as minhas bobagens, ouça a música logo abaixo.



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“Goodbye yellow brick road”, “Philadelphia freedom”, “Sacrifice”, “Don’t let the sun go down on me”, “Your song”, “Tiny dancer”, Rocket man”... Conhece todas essas canções, né? São do Elton John, né? Opa, sim, são. Mas não somente dele. Elton John fez todas essas músicas, mas as letras são de Bernie Taupin. E esse letrista sensacional completa hoje 60 anos. Volta e meia, ele e Elton John brigam, e vai cada um para o seu canto. Mas parece que um não vive sem o outro. Em 2006, Bernie Taupin ainda faturou um Globo de Ouro pela música “A Love that will never grow old” (do filmaço “O segredo de Brokeback Mountain”), na voz de Emmylou Harris.



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Então vamos logo... O que tem de importante nesse dia 22 de maio, hein? Sabe quem nasceu no dia do apicultor? Para começar, o monumental (não encontrei adjetivo mais grandioso) Richard Wagner. Nascido a 22 de maio de 1813, Wagner compôs óperas como “Tristão e Isolda”, “Parsifal”, “Lohengrin” e “Tannhäuser”. E isso sem falar no “Anel do Nibelungo”, cujas 16 horas são divididas em 4 partes. (Ainda tiro um período sabático só para estudar essa ópera mais a fundo.) Ainda não decidi a trilha sonora do meu enterro, mas, certamente, o prelúdio de “Tristão e Isolda” seria uma boa pedida.



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E ae pessoal! Sabadão, hein? Demorou, mas chegou. E sabe qual é a boa de hoje? Jogar botão com o afilhado! Hahaha... E depois ver a final dessa Champions League. Como não tem Barcelona, vou de Bayern de Munique.

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