25 de out. de 2010

Pelé, Roberto Menescal, Jon Anderson, Rob Halford, Coldplay, Buffalo Sprigfield, Jeff Beck, Ronson+Michael Jackson, Nine Inch Nails, Gregory Isaacs


(Gregory Isaacs - 15/07/1951 / 25/10/2010)

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O Nine Inch Nails anunciou que vai relançar o seu álbum de estreia, "Pretty hate machine", que saiu, originalmente, em 1989. O vocalista Trent Reznor afirmou que ele próprio remasterizou o áudio para trazer uma experiência melhorada ao ouvinte. "Nos divertimos muito visitando esse nosso velho amigo. Esperamos que vocês gostem", escreveu Reznor no site da banda. O relançamento ocorrerá no dia 22 de novembro.

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A BBC noticiou hoje que o produtor Mark Ronson (responsável por "Back to black", de Amy Winehouse) está trabalhando em um lançamento futuro envolvendo o nome de Michael Jackson. O disco traria canções inéditas do astro que morreu no ano passado. Travie McCoy, lídero do The Gym Class Heroes disse à BBC Newsbeat que Ronson teria confirmado a história a ele. Já Ronson desconversou: "McCoy é um menino travesso. Eu não posso falar nada. Eu nem sei se tenho autorização para abrir a minha boca sobre esse assunto." No próximo dia 22 de novembro, será lançado o DVD triplo "Vision", com todos os 40 videoclipes gravados por Michael Jackson.

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Prestes a se apresentar no Brasil, Jeff Beck lança mais um álbum ao vivo nos próximos dias. "Live and exclusive from the Grammy Museum" foi gravado em abril, e conta com oito músicas. São elas: "Corpus Christi carol", "Hammerhead", "Over the rainbow", "Brush with the blues", "A day in the life", "Nessun dorma", "How high the moon" e "People get ready". O lançamento (físico e na loja virtual da iTunes) acontecerá no dia 01º de novembro.

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BUFFALO SPRINGFIELD AGAIN: Demorou 42 anos, mas o Buffalo Sprigfield se reuniu novamente em cima de um palco, nesse fim de semana. Stephen Stills, Neil Young e Richie Furay se apresentaram no Bridge School Benefit, festival beneficente organizado por Young. A última apresentação da banda havia acontecido no dia 05 de maio de 1968, na Long Beach Arena.



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Quer tirar um soninho? Um estudo feito na Grã-Bretanha pela Travelodge (um grupo de cadeias de hotéis) revelou quais artistas que mais dão sono nas pessoas. O grande vencedor foi o Coldplay, seguido de perto por Michael Bublé e Snow Patrol. O estudo concluiu, ainda, que uma em cada quatro pessoas adormece com o mp3 ligado. No total, seis mil pessoas foram entrevistadas, sendo que 84% ouve música na cama antes de dormir. O top 10 dos artistas que dão sono é o seguinte: Coldplay, Michael Bublé, Snow Patrol, Alicia Keys, Jack Johnson, Taylor Swift, Mozart, Barry White, Leona Lewis e Radiohead.

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Para fechar as comemorações de hoje, vou falar do grande Rob Halford, ex-vocalista de uma das bandas mais importantes da história do heavy metal, o Judas Priest, que esteve aqui no Brasil no Rock in Rio II, que aconteceu em 1991. Dez anos depois, na terceira edição, Halford veio como artista solo, abrindo para o Iron Maiden. Vi os dois shows, e gostei muito da apresentação solo de Halford. Fazendo uma pesquisa, até encontrei um jornal da época com uma resenha de Jamari França, para o Jornal do Brasil, sobre esse show. Sente: "O cantor inglês Rob Halford foi tratado com respeito e bastante aplaudido pela massa metaleira que passou a noite inteira gritando pelos nomes de Sepultura e Iron Maiden. Todos reconheceram que tinham pela frente uma lenda do heavy metal, e ele retribuiu fazendo um set que teve cinco músicas conhecidas da banda que o consagrou, o Judas Priest, além de duas canções do Fight, grupo que formou após deixar o Judas. O set list se completou com seis de seu último CD solo, 'Ressurection'". ("Sua majestade", Jamari França, 21/01/01)



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Futebol, Bossa Nova e, agora, o rock progressivo. Jon Anderson, vocalista do Yes, sopra 66 velinhas nessa segunda feira. Em 2008, o Yes anunciou uma turnê, só que Anderson caiu doente com problemas respiratórios. Após alguns meses de indefinição, a banda decidiu fazer os shows com outro vocalista. Anderson ficou chateado com os seus (ex-?)colegas. Mas os desuses do rock fizeram justiça. A banda teve que cancelar novamente os shows por conta de uma cirurgia de urgência na perna direita do baixista Chris Squire. Eu fiz um trabalho sobre o Rock in Rio recentemente, e conversei com muita gente que esteve lá. Sempre fazia uma pergunta: "Qual foi o show imperdível da primeira edição do Rock in Rio"? Queen, Barão Vermelho, Iron Maiden, AC/DC...? Nenhum deles... A resposta que mais ouvi foi Yes! Então...


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Pelé passa a bola para Roberto Menescal, que hoje completa 73 anos. Pelo que sei, Menescal não é nenhum grande jogador de futebol, mas ele mandava bem em pesca submarina. Tanto que a finada gravadora Elenco bolou essa capa acima para o álbum "A Bossa Nova de Roberto Menescal" (1963), talvez o principal trabalho do violonista, que também gravou discos antológicos com Nara Leão, Maysa, Elis Regina, Leny Andrade e Wanda Sá. Menescal também compôs as trilhas dos filmes "Joana Francesa" e "Bye bye Brasil" (os dois de Cacá Diegues), em parceria com Chico Buarque.



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No Dia Internacional do Macarrão, acho que seria uma boa seguir essa receita da Rita Lee agora no almoço, não?? Hehehe... Olha, eu juro que estava pensando em fazer algo bem legal no sábado para comemorar os 70 anos do Pelé, mas, confesso, bebi pra caceta na sexta. Quando acordei no sábado, o nosso "rei do futebol" já estava com quase 70 anos e 1 dia. O Pelé é aquele tipo de pessoa que a gente até duvida se realmente existe. Eu vi Pelé ao vivo uma vez. E sabe onde foi?? Num show da Legião Urbana. É sério. Foi no antigo Metropolitan, em 1994. Mas não vou homenagear Pelé com Legião, não. Será com Caetano Veloso. Olha só:





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24 de out. de 2010

Resenhando: Vanessa da Mata, Neil Young, Adriana Partimpim, Leonard Cohen, Zeca Pagodinho

“Bicicletas, bolos e outras alegrias”– Vanessa da Mata
Sempre quando ouvia algum álbum da Vanessa da Mata, tinha algo que me incomodava. Não sabia exatamente o que era. Certamente não era a sua voz, nem as suas composições, e nem a sonoridade de suas músicas. Então, o que seria? Na primeira audição de “Bicicletas, bolos e outras alegrias”, eu descobri. Faltava punch, se é que vocês me entendem. Em seus trabalhos anteriores, a impressão que eu sempre tinha era que Vanessa poderia ir muito além, mas ficava presa a certos padrões pré-estabelecidos. E isso não acontece em seu novo álbum, que chegou às lojas na semana passada. Resultado? “Bicicletas, bolos e outras alegrias” já é, fácil, fácil, um dos melhores álbuns lançados em 2010. Contando com a produção de Kassin, e com músicos fantásticos como Donatinho (teclados), Gustavo Ruiz, Fernando Catatau (ambos na guitarra) e Stephane San Juan (percussão), o álbum é riquíssimo musicalmente, repleto de referências, como acontece em “Bolsa de grife”, tropicalista até a alma, com uma guitarra a la Lanny Gordin. “Fiu fiu” com a sua levada mais funkeada também é outro belo destaque (saca a letra de Vanessa da Mata: “Nós não nos entendemos como antes / Eles adoram mulheres air bag / E nós emagrecemos para as amigas / Inimigas todas”), assim como a faixa-título. Para terminar, uma parceria da própria Vanessa com Gilberto Gil, “Quando amanhecer”, com a participação do baiano, na voz e no violão. Em suma, um disco que talvez só não seja tão delicioso quanto o “Bolo da Vó Sinhá”, cuja receita está no encarte do CD. Eu provei, e é muito bom.

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“Le noise” – Neil Young
Que Neil Young é chegado a gravar uns álbuns estranhos, isso não é segredo para ninguém. Nos anos 80, a sua gravadora chegou até a processá-lo, por entregar um disco completamente fora dos padrões esperados. “Le noise”, que saiu lá fora há umas duas semanas, entra no rol desses trabalhos estranhos. Esqueça a Crazy Horse ou qualquer outra banda com aqueles amigos de Neil Young. Em “Le noise”, o barulho mesmo só sai da guitarra, do violão e da garganta do compositor canadense. São apenas oito faixas espalhadas em 38 minutos. Mas é o suficiente. Da raivosa faixa de abertura, “Walk with me”, cheia de guitarras distorcidas, até a soturna “Rumblin’”, Neil Young desfia a delicada “Peaceful valley boulevard” (que lembra até as coisas de “Harvest”, de 1972), transborda energia na antológica “Hitchhiker”, e destila o seu veneno em “Love and war”, quando prova que não é necessário berrar tanto para dar mais uma pancada na política belicista norte-americana. Com a produção de Daniel Lanois, Neil Young gravou um de seus álbuns mais estranhos... e mais substanciosos. Certamente a gravadora não terá do que reclamar.

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“Dois é show” – Adriana Partimpim
Adriana Calcanhotto sempre tratou os seus fãs com muito respeito, gravando álbuns sofisticados, e apresentando shows que vão além da ideia do disco originário. E pode-se dizer que Adriana Partimpim segue os mesmos passos de sua “mentora”. Após dois álbuns de estúdio e um DVD, Partimpim chega agora com “Dois é show”, registro audiovisual do show do álbum “Dois” (2010). Exagero lançar um DVD logo agora? Ainda mais repetindo as mesmas músicas dos três trabalhos anteriores (a única exceção é “Um leão está solto nas ruas”, de Rossini Pinto, e que foi sucesso na voz de Roberto Carlos, na época da Jovem Guarda)? Pode parecer que sim, mas não é o caso. Em “Dois é show”, Partimpim vai muito além dos registros anteriores, dando muito mais peso a canções como “Baile Particumdum” (da própria e de Dé Palmeira), que virou um legítimo frevo sensacional. Ou então em “Lig-lig-lig-lé” (Oswaldo Barbosa / Paulo Barbosa), muito mais encorpada que nas duas gravações anteriores. A cenografia do espetáculo merece um comentário a parte. Em um palco decorado cheio de brinquedinhos e instrumentos fofos, Adriana Partimpim se transforma em robô, em bailarina (com uma saia de guarda-chuva bem original, durante “Ciranda de bailarina”, de Chico Buarque e Edu Lobo) e ainda vai embora voando do palco, no melhor estilo Michael Jackson – a comparação foi inevitável, perdoem-me. Não dá nem para notar a ausência do sucesso “Fico assim sem você”, que está apenas nos extras do DVD, fora, portanto, do roteiro original do show. A Samba Filmes, como de costume, foi primorosa na edição do vídeo, com tomadas de imagens de muito bom gosto. E a banda que acompanha Partimpim... Moreno Veloso, Davi Moraes, Alberto Continentino, Rafael Rocha e Domenico Lancellotti dispensam maiores apresentações. Taí, essa menina Partimpim tem futuro.

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“Songs from the road” – Leonard Cohen
Leonard Cohen é daquele tipo de artista genial que não se coça muito para gravar material novo. Quando precisa de uma graninha, sai em turnê com shows que beiram as três horas de duração, canta todos os seus sucessos, e lota as casas de espetáculo e estádios pelos quais passa. Em 2008, ele lançou o CD duplo e DVD “Live in London”, com a íntegra de uma dessas apresentações, na O2 Arena. Cohen deleita a plateia com um punhado de clássicos do nível de “Hallelujah”, “Suzanne”, “I’m your man”, “Sisters of mercy”, “So long, Marianne” etc. etc. etc. Agora é a vez de “Songs from the road”, CD/DVD/BD só lançados lá fora até agora, e que apresentam doze canções apresentadas na mesma turnê. Algumas se repetem no “Live in London”, como “Closing time” e “Bird on the wire”. As execuções das mesmas também é praticamente a mesma nos dois discos. Então, qual a diferença? A principal mesmo é o fato de ser Leonard Cohen. Se isso não for o bastante para você, junte o fato de cada música ter sido gravada em um local diferente, de Israel à Finlândia, passando pela Suécia, Alemanha e Estados Unidos, na já mítica apresentação de Leonard Cohen no Coachella Musica Festival de 2008 (sinta no vídeo a arrepiante interpretação para “Hallelujah”). Acresça a isso as músicas que não fizeram parte de “Live in London”, como “Famous blue raincoat”, “Avalanche”, “The partisan” e uma versão animal de “Waiting for the miracle”. Você continua achando que não vale dar uma olhadinha em “Songs from the road”?

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“Vida da minha vida” – Zeca Pagodinho
Pode ter certeza que, daqui a muitos e muitos anos, quando alguém for eleger o top 5 de Zeca Pagodinho, o álbum “Vida da minha vida” fará parte dele. Desde o estouro do sambista com “Verdade”, lá no finalzinho da década de 90, sinto que os seus álbuns são gravados de forma industrial, seguindo certas fórmulas de mercado que já estavam cansando (com exceção do ótimo “Acústico MTV 2 – Gafieira”, de 2006). “Vida da minha vida” é diferente, como um álbum de samba dos velhos tempos. A voz de Zeca está muito mais bonita (a vida de avô, pelo jeito, tem lhe feito bem), e até mesmo a ideia de gravar um sambão antigo de Gilson (“Poxa”) caiu muito bem. O que poderia sugerir oportunismo acaba se transformando em pura sinceridade nos versos “Poxa / Como foi bacana te encontrar de novo”. “Vida da minha vida”, certamente, apresenta a melhor seleção de sambas já gravados por Zeca Pagodinho. “Hoje sei que te amo”, de Nelson Rufino, é daquele tipo de samba que já nasce clássico: “Vem matar a saudade que está me matando / Ameniza, por Deus, esse meu padecer / Foi preciso perder pra saber que eu te amo / Saber que eu não posso viver sem você”. Letra simplesinha, né? Mas ouça só a música. “Encanto de paisagem” (de Nelson Sargento, e com participação do mesmo) faz uma ode aos morros, e “Quem passa vai parar” (uma espécie da sambossa) conta com a voz de Alcione. Destaque também para “Um real de amor”, de Fagner e Brandão, e que já havia sido gravada pelo cantor cearense junto com Zeca Baleiro, no projeto conjunto dos dois, em 2003. Zeca deu nova vida à canção, que, diga-se de passagem, ficou bem melhor na sua voz. E mesmo apelando para aquele tipo de personagem fanfarrão que sempre aparece em seus discos (agora é a vez de “O garanhão” e de “O puxa-saco”), a peteca não cai em “Vida da minha vida”. “Poxa / Como foi bacana te encontrar de novo...”

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Em seguida, “Bolsa de grife”, a melhor faixa de “Bicicletas, bolos e outras alegrias”, de Vanessa da Mata:

22 de out. de 2010

Timothy Leary, Kiss, Pet Shop Boys, Rambo, Black Eyed Peas, Nando Reis, Slash, Iommi, Mutantes, The Cars, Lady Gaga+Elton John, Cee-Lo Green

Foi anunciada a capa do novo álbum de Cee-Lo Green, "The lady killer" (acima). A tracklist do disco, que sai a 02 de novembro, é a seguinte: "The lady killer theme (Intro)", "Bright lights bigger city", "Forget you", "Wildflower", "Bodies", "Please", "Satisfied", "I want you", "Cry baby", "Fool for you", "It's OK", "Old fashioned", "The lady killer theme (Outro)" e "F**k You". Trechos das músicas podem ser ouvidas no canal oficial de Cee-Lo no YouTube.

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JUNTOS, ENFIM: Lady Gaga e Elton John se uniram para gravar "Hello, hello", canção-tema do próximo desenho animado da Disney, "Gnomeo and Juliet", que estreia em fevereiro do ano que vem.

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A Billboard informa que a banda new wave The Cars está gravando um novo álbum, 23 anos após o lançamento de seu último trabalho. O engenheiro de som Paul Orofino confirmou que a banda está reunida em um estúdio em Boston. Na semana passada, a banda revelou um trecho de pouco mais de um minuto de uma nova música, "Blue tip", em seu perfil no Facebook.

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Adorei essa matéria do Leonardo Lichote, d'O Globo, sobre o compacto da banda que originou os Mutantes.

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Quer ver um show inteirinho acústico do Slash com Myles Kennedy?? Aqui.

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Mais um supergrupo vem aí. Tony Iommi (Black Sabbath), Ian Gillan, Jon Lord (ambos ex-Deep Purple) e Nicko McBrain (Iron Maiden) gravaram um single intitulado "Out of my mind". A grana arrecada reverterá para a construção de uma nova escola de música na Armênia, destruída por um terremoto em 1988. Ainda não há previsão de lançamento.

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Essa aí é a capa do novo DVD de Nando Reis, "Bailão do Ruivão", que sai na semana que vem, e também estará disponível em CD. Ao lado dos Infernais, Nando revisita clássicos (bregas para uns, cult para outros) de gente como Dalto, Wando e Roupa Nova. Os Titãs são relembrados com "Bichos escrotos". As participações especiais ficam por conta de Zezé Di Camargo & Luciano, Banda Calypso e banda Zafennate (integrada por um dos filhos de Nando). O CD/DVD é chancelado pela série "MTV ao Vivo". O repertório do DVD é o seguinte: "Venus", "Agora só falta você", "Não me deixe nunca mais", "Whisky a go-go", "Fogo e paixão", "My pledge of love", "I can see clearly now", "Islands in the stream", "Muito estranho", "Could you be loved?", "You and I", "Bichos escrotos", "Gostava tanto de você", "Você pediu e eu já vou daqui", "Do seu lado", "Severina Xique Xique", "Você não vale nada", "Frevo mulher", "Lindo balão azul" e "Chorando se foi".

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Finalmente foi divulgada a primeira música do próximo álbum do Black Eyed Peas, "The beggining", a ser lançado a 30 de novembro. O que eu mais gostei na música foi a chupadinha de "(I've had) The time of my life"... Alguém tem dúvidas de que vem mais um mega hit por aí??



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"O que vocês chamam de inferno, eu chamo de lar!" No dia 22 de outubro de 1982, chegava aos cinemas um verdadeiro clássico: "Rambo". Hehehe... É sério. Após voltar da Guerra do Vietnã, John Rambo (Sylvester Stallone) é preso nos Estados Unidos. Só que ele foge. E aí que a coisa começa a ficar boa. A verdadeira guerra começa nesse momento. E se você (ainda) nunca viu esse filme, pode correr. Depois nãos e esqueça de me agradecer...



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"Behaviour" é aquele tipo de álbum que uma banda grava e sabe que nunca mais vai conseguir se superar. E o Pet Shop Boys nunca mais se superou mesmo. Lógico que houve grandes álbuns depois, como "Release" (2002) e "Yes" (2009), mas igual a "Behaviour"? Lamento informar, mas Neil Tennant e Chris Lowe nunca mais vão conseguir. Esse é o preço que se paga pela produção de uma obra-prima, que (ainda bem) foi exaustivamente divulgada aqui no Brasil por conta da chegada da MTV. "Being boring" (abaixo), inclusive, foi um dos vídeos mais rodados nos primórdios da emissora no país. E "Behaviour" ainda tinha "How can you expect to be taken seriously?", "My october symphony", "So hard", "Jealousy"...



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Dono de uma das discografias mais irregulares da história do rock, o Kiss transita entre álbuns memoráveis e outros absolutamente descartáveis. "Hotter than hell", que saiu a 22 de outubro de 1974, é um dos memoráveis. Foi o segundo disco do Kiss, que contava com Gene Simmons, Paul Stanley, Ace Frehley e Peter Criss em sua formação. O álbum, um dos mais pesados da banda, é praticamente uma coletânea de clássicos. Veja se eu estou mentindo: "Got to choose", "Parasite", "Goin' blind", "Hotter than hell", "Let me go, rock 'n' roll", "All the way", "Watchin' you", "Mainline", "Comin' home" e "Strange ways". Bom demais, não?



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"Everybody is talking about John and Yoko, Timmy Leary..." Conhece esses versos de "Give peace a chance", né? Timothy Leary está nele. Assim como esteve na cabeça de boa parte das artes dos anos 60. O psicólogo e professor de Harvard, defendia que os psicodélicos poderiam ter efeitos terapêuticos e espirituais nas pessoas. Ele também mudou a relação terapueta-paciente na psicologia moderna, com a sua teoria da análise transacional. Suas ideias pavimentaram o caminho para uma revolução cultural e (psicos)social. John Lennon escreveu uma música em homenagem ao amigo, que hoje estaria fazendo 90 anos de idade. Olha só:



Why not?