2 de jun. de 2008

ROCK IN RIO LISBOA 2008 – 1ª SEMANA

Na sexta-feira passada começou a primeira rodada de shows do Rock in Rio – Lisboa. Doze artistas pisaram no Palco Mundo do festival. Mas quem deu mesmo o que falar foi Amy Winehouse, que, depois de alguns meses distante dos palcos, realizou um show que não será esquecido pelos portugueses. E isso não é um elogio. A cantora estava visivelmente embriagada e a sua voz estava bem distante do que o seu público se acostumou.

Em reportagem no Diário Digital, o jornalista João Gonçalves fez um balanço do primeiro dia do festival: “O palco Mundo do Rock in Rio 2008 teve logo na sua noite de estréia um daqueles momentos que ficará na história dos concertos em Portugal com a passagem de Amy Winehouse por Lisboa. Uma atuação decadente que contrastou com a energia aeróbica de Ivete Sangalo que arrasou com a multidão que encheu o Parque da Bela Vista, que foi chegando ao recinto ao som de Paulo Gonzo e foi saindo à medida que Lenny Kravitz prolongava as suas músicas até ao limite do aceitável”.

Já a noite de sábado ficou marcada pela presença de artistas mais voltados para o universo pop-juvenil. A banda brasileira Skank abriu a noite cantando os seus maiores sucessos e o Bon Jovi fez o mesmo no encerramento, com direito ao vocalista Jon Bon Jovi vestido com a camisa da seleção portuguesa. Entre as duas bandas, Alanis Morissette mostrou canções de seu novo disco, e Alejandro Sanz interpretou os seus sucessos latinos.

Já o domingo de festival comemorou o Dia Mundial da Criança, abrindo os seus portões gratuitamente para os menores de dez anos. O dia começou com o Xutos & Pontapés, a banda de rock mais adorada pelos portugueses. Já o Tokio Hotel colocou muita gente para chorar (?!?) com o seu pop-rock descartável, e Joss Stone brilhou com a sua voz perfeita, bem diferente de Amy Winehouse. Encerrando esse primeiro fim de semana de Rock in Rio – Lisboa, Rod Stewart subiu ao palco para cantar os seus maiores sucessos, assim como no primeiro Rock in Rio de 1985, quando o festival ainda era uma exclusividade dos cariocas.

A cobertura da segunda semana do fetival está aqui.

Dia 30 de maio:

Paulo Gonzo – O cantor português abriu o festival quando o Parque de Bela Vista ainda recebia o público, que esgotou todos os 90 mil ingressos para a primeira noite. O seu estilo romântico fez com que o público cantasse as suas canções, principalmente “Jardins Proibidos” e “Quase Tudo”, dois de seus principais sucessos. O cantor ainda atacou com um cover de David Bowie, “Blue Jean”.

Ivete Sangalo – A cantora baiana, que já é conhecidíssima do público português retornou pela terceira vez ao Rock in Rio – Lisboa com os seus grandes sucessos, reeditando quase que o repertório completo de seu CD gravado ao vivo no Maracanã. Os seus principais sucessos, como “Abalou” (a primeira do roteiro, com o palco em chamas), “Sorte Grande”, “Chorando Se Foi” e “Berimbau Metalizado”, estiveram presentes no roteiro. Segundo o Diário Digital, a cantora “levantou poeira, muita poeira, com o era de esperar”.

Amy Winehouse – A cantora inglesa foi a grande decepção da noite de estréia do Rock in Rio Lisboa. Durante o show, Amy chegou a dizer que deveria ter cancelado o seu retorno aos palcos. Foi a primeira vez que a cantora apresentou-se ao vivo após o cancelamento de uma série de shows em novembro. Winehouse, que atrasou a sua apresentação em meia hora, desculpou-se diversas vezes devido à sua fraca voz. “Minha voz não consegue cantar direito e eu não consigo nem segurar o microfone. Mas eu queria tanto estar aqui”, disse a cantora. No roteiro do show, sucessos como “Rehab” (vídeo abaixo), “Valerie” e uma versão de “Cupid”, com a sua letra alterada fazendo referência ao seu marido, atualmente preso. Ao invés de cantar “Eu amo uma garota que não existe”, Amy cantou: “Eu amo um cara que está na cadeia”. O Diário Digital não perdoou: “Amy foi o expoente máximo da figura decadente, e degradante da cultura pop. Um concerto tão mau, tão desastroso que entra diretamente para um lugar de destaque na história das lendas ao vivo, e que acaba por ser memorável. Falhas de voz, perdas de sapatos, enganos nas letras, cantar fora de tom, tudo o que uma estrela decadente deste meio pode oferecer a uma platéia pronta a celebrar a desgraça de uma figura à escala mundial”. O Correio da Manhã também não deixou por menos: “Foi uma estrela decadente a que na noite de sexta-feira passou pelo Rock in Rio Lisboa. Aguardada com enorme expectativa, AmyWinehouse não correspondeu, sendo a protagonista de um espectáculo degradante. Em palco, Amy surgiu com a mão direita envolta em ligaduras e com um ‘chupão’ no pescoço. Decerto uma marca do encontro na prisão com o marido Blake, com quem esteve essa tarde escassas horas antes do concerto, segundo a imprensa britânica. Isso terá provocado alguma ansiedade na cantora de 24 anos, que em palco se mostrou sempre perturbada, sem controle nos movimentos e com falhas na interpretação”.



Lenny Kravitz – O cantor norte-americano encerrou a primeira noite do Rock in Rio – Lisboa mostrando o que sabe fazer de melhor: rock de primeira com longos solos de guitarra. No repertório de 16 canções, estiveram presentes os seus maiores sucessos, como “Fly Away” (vídeo abaixo) e “Are You Gonna Go My Way” (a última do roteiro). Canções de seu último trabalho (“It Is Time For a Love Revolution”), como “I’ll Be Waiting” também estiveram presentes. Uma crítica da imprensa portuguesa foi o fato de Lenny Kravitz ter abusado dos longos solos de guitarra, que teria deixado o show um pouco arrastado.



Dia 31 de maio:

Skank – A banda mineira abriu a noite de sábado quando o sol ainda brilhava forte. No roteiro do show, canções bem conhecidas dos brasileiros – e nem tanto dos portugueses –, como “Garota Nacional”, “Saideira” e a versão de “Beleza Pura”, de Caetano Veloso. Um incidente envolvendo uma fã que supostamente foi agredida por seguranças, no início de “Amores Imperfeitos”, marcou a apresentação (vídeo abaixo). O Diário Digital resumiu a apresentação do Skank da seguinte maneira: “A abrir a noite estiveram os brasileiros Skank que assinaram um concerto bem festivo satisfazendo portugueses, e especialmente a galera brasileira sempre muito bem representada nestes dois dias identificada por camisolas e bandeiras que se agitaram várias vezes durante a atuação da banda de Belo Horizonte”.



Alanis Morissette – A cantor canadense fez um show correto, com a apresentação de várias canções de seu próximo disco “Flavors Of Entanglement”, que será lançado nesse mês. Entre as novidades, “Citzen Of The Planet” (vídeo abaixo) foi uma das mais aplaudidas. Mas foi com os velhos sucessos, como “You Oughta Know”, “Hand In My Pocket”, “Uninvited” (a primeira do Roteiro) e “You Learn” que a cantora levantou o público, que não chegou a lotar o Parque da Bela Vista, como no dia anterior. Segundo a crítica portuguesa, o show de Alanis só não foi melhor do que o do Bon Jovi, que encerrou a noite.



Alejandro Sanz – O show do cantor espanhol foi o mais fraco da noite e não levantou o público português. Com canções mais puxadas para o rock, o cantor romântico cantou várias músicas que a maioria do público não conhecia. O ponto alto do show acabou ficando por conta do hit “Corazón Partio”, que teve a participação especial de Ivete Sangalo. O Diário Digital resumiu a apresentação de Sanz da seguinte forma: “O concerto de Alejandro Sanz ficou meio perdido entre Alanis e Bon Jovi. O espanhol aqui em Portugal vive do êxito de uma canção, e no restante do concerto a maioria da platéia fica indiferente ao ritmo de Sanz tornando o momento aborrecido. Pena o concerto de Alejandro Sanz não ter sido logo o primeiro, ou segundo, da noite”.

Bon Jovi – A banda norte-americana encerrou a segunda noite do festival com os seus maiores sucessos, o que fez com que a imprensa considerasse o seu show o melhor desse primeiro fim de semana de Rock in Rio – Lisboa. Entre os grandes hits do Bon Jovi, estiveram presentes no roteiro do show, “Born To Be My Baby”, “Livin’ On a Prayer” (vídeo abaixo), “You Give Love a Bad Name” e “Wanted Dead Or Alive” (a última do repertório). Durante o show, uma fã tentou invadir o palco, mas foi contida pelos seguranças antes de chegar a Jon Bon Jovi. No bis, o vocalista apareceu com uma camisa da seleção de Portugal, que se prepara para a Eurocopa, levando a platéia ao delírio. “Aos 46 anos John Francis Bongiovi continua com aquela pinta de puto rebelde, e com um impressionante ritmo de palco. Este regresso a Lisboa foi um estrondoso sucesso valendo-lhe até agora o título de melhor concerto da edição deste ano do Rock in Rio. As poses, as baladas, e o grandes êxitos, levam uma audiência na sua maioria trintona ao delírio. Não há quem não acompanhe os refrões. Jon é uma estrela do rock à boa maneira antiga”, escreveu o Diário Digital acerca do show. O Correio da Manhã teve a mesma opinião: “Os Bon Jovi fizeram na noite de sábado um dos mais emocionantes concertos de sempre do Rock in Rio-Lisboa. O grupo, que não tocava há 13 anos em Portugal, levou ao rubro 80 mil admiradores. Com uma vitalidade extraordinária, Jon Bon Jovi, de 46 anos, foi a figura em destaque, terminando o concerto com uma camisola da seleção nacional oferecida pelos fãs”.



Dia 01º de junho:

Xutos & Pontapés – A banda mais popular de Portugal – lá, eles são chamados de ‘Rolling Stones portugueses’ – abriu a noite de domingo do Rock in Rio – Lisboa, que liberou a entrada de crianças de até nove anos, pelo fato de ontem ter sido o Dia Mundial da Criança. A banda portuguesa, que, assim como Ivete Sangalo, participou de todas as três edições do Rock in Rio – Lisboa, cantou os seus principais sucessos, como “O Homem do Leme”, “Circo de Feras” e “Minha Casinha (vídeo abaixo), sendo acompanhada, nesta última, por atletas olímpicos portugueses.



Tokio Hotel – A banda alemã, que levou dezenas de milhares de fãs portugueses para o Parque de Bela Vista, cantou (ora em inglês, ora em alemão) os seus principais sucessos, como “Final Day”, “Monsoon” (vídeo abaixo) e “By Your Side” (a última da apresentação). O Diário Digital não deixou passar o fanatismo dos portugueses pela banda alemã: “Com o rosto dos pais a variar entre a incredulidade pela atitude dos filhos e o olhar de reprovação por nunca terem imaginado ver os filhos em tal estado de excitação (ele era berros, ele era gritos, ele era lágrimas...), a histeria rapidamente tomou conta da assistência mais jovem, à mesma velocidade com que a banda alemã ia debitando, compenetrada, os temas do álbum de estréia”.



Joss Stone – A cantora queixou-se algumas vezes do frio, mas acabou fazendo uma apresentação bastante quente, e que empolgou o público português. O seu grande hit, “U Had Me” fez parte do repertório, assim como “Right To Be Wrong”, “Super Duper Love” (vídeo abaixo) e “Less Is More”, na qual a cantora abusa do reggae e do ska. Atendendo aos pedidos do público português, a cantora voltou ao palco duas vezes e encerrou a apresentação com “No Woman No Cry”, imortalizado por Bob Marley. O jornal Correio da Manhã elogiou o show, mas também registrou o fato de poucas pessoas conhecerem às canções de Joss Stone: “Tem apenas vinte anos e ainda Amy Winehouse nem sonhava com o estrelato já Stone mostrava o que valia. Ontem, descalça e destilando sensualidade, surpreendeu e encantou no Palco Mundo. Pena apenas que a maior parte das suas canções não tenha ainda caído no gosto dos portugueses”. Já o Diário Digital considerou o show de Stone o melhor da 3ª noite: “Mesmo já com alguns pais de saída, porque era chegada a hora de meter as crianças na cama, que amanhã é dia de escola, Joss Stone cantou e encantou em Lisboa, bem apoiada por um excelente coro e bons músicos, mas ainda mais por aquilo que a jovem intérprete revelou ser: não ‘apenas’ uma das vozes mais apaixonantes do soul atual, mas também um poço de sensualidade, empatia, simplicidade. Desfilando alguns dos temas que lhe trouxeram fama, a britânica mostrou saber igualmente ‘comungar’ com o público, ao abandonar o palco e deixar-se tocar pelos muitos fãs que, encostados às grades de segurança, queriam tê-la ali, ao pé, acabando, inclusivamente, a oferecer um dos colares que trazia ao pescoço”.



Rod Stewart – O cantor escocês repetiu no Parque da Bela Vista o show que os brasileiros assistiram em abril. Não faltaram sucessos, como “Sailing” (que encerrou o espetáculo), “Da Ya Think I’m Sexy?”, “Baby Jane” (vídeo abaixo) e “Hot Legs”, durante a qual, como de costume, Stewart chutou várias bolas de futebol em direção à platéia. Apesar do carisma de Stewart, a crítica portuguesa ficou em cima do muro. “Mas, porque o dia era mesmo para todas as idades, os mais resistentes não regressaram a casa sem antes ouvir um ‘velho dinossauro’ do rock, Rod Stewart de seu nome, que mesmo já com uma idade avançada, soube fechar a festa com temas que continuam no ouvido de miúdos e graúdos. ‘It`s a Heartache’, ‘Some Guys’, ‘Have I Told You’, ‘Maggie’ e ‘Sailing’ foram alguns dos muitos sucessos do músico escocês que os presentes na Cidade do Rock levaram no ouvido, para casa, para trautear nos próximos dias e contar aos amigos sobre um Rod Stewart que continua igual a si mesmo: mexido em palco, dando os seus passos de dança, vivendo e transmitindo prazer por estar em palco”, escreveu Francisco Cruz no Diário Digital.

1 de jun. de 2008

FAZ 22 ANOS...

Nesse mês de junho, comemoramos o lançamento de dois dos mais importantes discos do Rock Brasil. “Cabeça Dinossauro”, dos Titãs, e “Selvagem?”, dos Paralamas do Sucesso, foram lançados em junho de 1986. No mesmo ano, mais especificamente no finalzinho de julho, foi a vez de “Dois”, da Legião Urbana, chegar às lojas.

Muitos consideram esses três discos a ‘Santíssima Trindade’ do Rock Brasil. E não é para menos. Apesar dessas três bandas terem lançados outros discos importantes, nenhum deles foi mais emblemático do que esses três para a história do rock brasileiro.

Em 2006, ano em que “Cabeça Dinossauro”, “Dois” e “Selvagem?” comemoravam 20 anos, escrevi uma reportagem para a Folha de S.Paulo falando sobre a influência que esses três trabalhos tiveram nos músicos da nova geração do Rock Brasil. Para tanto, entrevistei diversos artistas, como Chorão (do Charlie Brown Jr.), Toni Garrido (que fazia parte do Cidade Negra) e Digão, dos Raimundos.

Para quem quiser relembrar esses três discos, a reportagem, que foi publicada no caderno ‘Folhateen’, está aqui.

Um fator importante na hora da pesquisa para a reportagem foi relembrar o momento histórico que o Brasil vivia naquele período. Estávamos no período da abertura política, e José Sarney era o presidente do Brasil. Apesar de a censura ter virtualmente acabado, alguns resquícios ainda eram visíveis. E os Paralamas do Sucesso registraram, na faixa que dava título ao álbum, a censura que o filme “Eu Te Saúdo, Maria”, de Jean-Luc Godard, acabara de sofrer.

Além de entrevistar os artistas influenciados pelos discos e pesquisadores musicais, como Guilherme Bryan e Ricardo Alexandre, obviamente, tive que falar com integrantes dos Titãs, Paralamas e Legião. Sérgio Britto concedeu uma entrevista na qual dissecou aspectos curiosos de “Cabeça Dinossauro”, como a gravação de “Polícia”, momento em que o produtor Liminha ficou de papo com Evandro Mesquita, o que o deixou bastante chateado.

João Barone, dos Paralamas, falou sobre a mudança de sonoridade da banda em “Selvagem?” e relembrou a participação de Gilberto Gil nos vocais de “Alagados”. “Ele estava super gripado, tomou um chá e uma colher de mel e mandou ver assim mesmo”, disse.

Já o guitarrista Dado Villa-Lobos, que fazia parte da Legião Urbana, surpreendeu ao dizer que não considera “Dois” o trabalho mais influente da Legião, mas sim “As Quatro Estações”, lançado em 1989. Mas não descartou a fundamental importância de “Dois” para a banda. “Acreditamos que era realmente possível fazer música e discos a partir desse disco”, afirmou.

Mas nem só de “Cabeça Dinossauro”, “Selvagem?” e “Dois” viveu o ano de 1986. Outras bandas lançaram discos importantes naquele período, como os Engenheiros do Hawaii (“Longe Demais das Capitais”), o RPM (com o campeão de vendas “Rádio Pirata Ao Vivo”), e o Barão Vermelho, que ainda cicatrizava as feridas deixadas pela saída de Cazuza, em “Declare Guerra”.

Finalizando a reportagem, disponibilizei na versão on-line da Folha um ‘quiz’ sobre cada um dos três discos. Na época, me disseram que somente catedráticos em Rock Brasil seriam capazes de responder as questões. Você não gostaria de tentar?

RÁPIDAS

As cinzas de Kurt Cobain foram roubadas ontem da residência de sua viúva, Courtney Love. De acordo com o jornal News Of The World, o roubo deixou Love com “sentimentos suicidas”. Além das cinzas de Cobain (que estavam guardadas junto com mechas de seu cabelo), os ladrões levaram dinheiro, roupas e jóias. “Eu não posso acreditar que alguém tenha levado as cinzas de mim. Eu acho isso revoltante e, no momento, tenho vontade de me matar. Se não tiver as cinzas de volta, não sei o que farei. Tenho a sensação de que perdi Cobain novamente”, disse Courtney Love.

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O guitarrista Daron Malakian e o baterista John Dolmayan, ambos do System Of a Down, formaram uma nova banda chamada Scars On Broadway. Aproveitando o recesso do System Of a Down, Malakian e Dolmayan vão lançar o primeiro álbum da nova banda no dia 29 de julho. O disco contém 14 faixas e foi produzido pelo guitarrista. Entra as faixas do álbum estão “'Universe” e “Stoner Hate”. Algumas músicas podem ser ouvidas na página que a banda mantém no site Myspace. O Sars On Broadway apresentou-se recentemente no festival Coachella. Abaixo, um video de “They Say”, que estará presente no álbum.



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O cantor Paul Weller disse que não se arrepende de ter separado a sua ex-banda, The Jam, bem como reafirmou o seu desgosto acerca da atual reunião do grupo. A banda se separou em 1982, mas o baterista Rick Buckler e o baixista Bruce Foxton recentemente reuniram a banda novamente com outro vocalista. Em entrevista à BBC, Weller disse que não voltará mais ao The Jam. “É a coisa certa a se fazer. Foi uma decisão artística. Eu não queria passar o resto da minha vida fazendo a mesma coisa. Eu gosto de mudar e seguir em frente”, disse Weller, que ainda deixou registrado que não vai comparecer a nenhum show de seus velhos companheiros.

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A banda James terminou de gravar o seu primeiro álbum em sete anos. “Hey Ma”, que chegará ao mercado em 16 de setembro, possui 11 faixas. Nos Estados Unidos, o disco será lançado com uma faixa-bônus: “I Wanna Go Home”. “Hey Ma” é o décimo trabalho da banda e foi gravado em um ‘chateau’ na França, que a banda inglesa construiu no ano passado. “Este é o melhor período do James. A banda está reformada e tudo soa mais fresco e excitante novamente. Nós estamos orgulhosos e ansiosos para mostrar nosso trabalho nos Estados Unidos, onde nós sentimos que há algo inacabado” disse o vocalista Tim Booth.

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Os diretores do time de futebol inglês Arsenal gastaram 100 mil libras para controlar o nível de barulho durante os shows que Bruce Springsteen realizou no Emirates Stadium nas noites de ontem e anteontem. Os organizadores instalaram uma cortina para cortar a poluição sonora das áreas vizinhas. Springsteen foi o primeiro artista a realizar show no estádio, que tem capacidade para 60 mil pessoas. Abaixo, um vídeo amador feito no show do dia 30.



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Um ukulele que pertenceu ao ex-beatle George Harrison vai ser leiloado em Londres, no próximo dia 18. Uma carta escrita pelo guitarrista à George Formby, que havia lhe vendido o instrumento, também fará parte do leilão. Pouco antes de morrer, Harrison devolveu o ukelele à família de Formby, organizadora do leilão. O ukulele folheado a ouro (foto abaixo) deverá ser arrematado por um valor entre 20 e 35 mil libras.