Para comemorar o início de sua turnê pelos Estados Unidos no final do mês que vem, o Nightwish vai lançar uma coletânea de raridades. “The Sound Of Nightwish Reborn” sairá apenas em formato digital e terá nove faixas.
A compilação terá 70 minutos de duração e, dentre as suas faixas, lados B e versões demo de algumas canções de seu último álbum, “Dark Passion Play”.
“The Sound Of Nightwish Reborn” estará disponível no dia 01º de setembro no site oficial do Nightwish. http://www.nightwish.com/en/news/
As faixas serão as seguintes:
1) “Eva” (pre- Anette Olzon Demo Version)
2) “Reach” (pre- Anette Olzon Demo Version)
3) “While Your Lips Are Still Red” (B-Side)
4) “The Escapist” (B-side)
5) “The Poet And The Pendulum” (pre-Anette Olzon Demo Version)
6) “Bye Bye Beautiful” (DJ Orkidea Remix)
7) “Meadows Of Heaven” (Orchestral Version)
8) “Amaranth” (Orchestral Version)
9) “The Escapist” (Instrumental Version)
28 de jul. de 2008
NIGHTWISH LANÇA COLETÂNEA DE RARIDADES
SHOW DOS FOO FIGHTERS COM LED ZEPPELIN EM WEMBLEY GANHA VERSÃO EM DVD
O registro das recentes apresentações que a banda liderada por Dave Grohl realizou no estádio de Wembley vai sair em DVD no mês que vem. A segunda apresentação da banda no estádio tornou-se histórica pelo fato de ter contado com as participações especiais do guitarrista Jimmy Page e do baixista John Paul Jones, ambos do Led Zeppelin. Ao lado dos Foo Fighters, os dois mandaram dois clássicos do Led: “Ramble On” e “Rock n’ Roll”.
Além das duas músicas da banda britânica, “Foo Fighters: Live At Wembley Stadium” terá 16 sucessos do grupo de Dave Grohl.
Eis as faixas do DVD, que chegará às lojas da Europa no dia 23 de agosto:
1) “The Pretender”
2) “Times Like These”
3) “No Way Back”
4) “Cheer Up, Boys (Your Make Up Is Running)”
5) “Learn To Fly”
6) “Long Road To Ruin”
7) “Breakout”
8) “Stacked Actors”
9) “Skin And Bones”
10) “Marigold”
11) “My Hero”
12) “Cold Day In The Sun”
13) “Everlong”
14) “Monkey Wrench”
15) “All My Life”
16) “Rock And Roll”
17) “Ramble On”
18) “Best Of You”
27 de jul. de 2008
CD: “RED ALBUM” (WEEZER) – UM GRANDE ÁLBUM (E COM UM HIT PARA AGRADAR A GRAVADORA)
Existem duas maneiras de se ouvir o novo álbum do Weezer, que apesar de levar o mesmo nome da banda, é mais conhecido como “Red Album”. A primeira maneira é escutá-lo comparando com a obra passada do Weezer. A segunda é fazer a mesma comparação, só que com os outros discos de rock que são costumeiramente lançados no mercado. Na primeira comparação, “Red Album” é apenas razoável. Já na segunda, o álbum se transforma em ótimo.
Com a sua capa vermelha (parecida com as dos anteriores “Blue Album” e “Green Album”), os integrantes do Weezer mais parecem os do U2 quando da turnê “Popmart”, devidamente fantasiados de barman, professor, cowboy e motociclista.
A capa, de certa maneira, reflete a ironia da banda pelo modo com que o disco foi gravado. No final de 2007, em um estúdio em Malibu, a banda se uniu ao produtor Rick Rubin e gravou diversas canções. O produtor artístico da gravadora escutou e, com os ouvidos voltados para o mercado, chegou à rápida conclusão de que não havia hits no álbum e que o mesmo era muito experimental. Solução? Chamou o produtor Jacknife Lee (responsável por “Accelerate”, do R.E.M.) e mandou a banda de volta a um estúdio em Santa Monica. Logo após, saíram com um hit estrondoso – com os habituais três minutos de duração, no melhor estilo “Buddy Holly”, de seu primeiro CD. E como não é bobo nem nada, o compositor e vocalista Rivers Cuomo mandou o recado logo no refrão de “Pork And Beans”: “Everyone likes to dance a happy song / With a cratchy chorus and beat so they can sing along / Timbaland knows the way to reach the top of the chart / Maybe if I work with him I can perfect the art”. Mais irônico, impossível…
Mas os fãs não têm do que reclamar. Com ou sem hit, “Red Album” é um disco agradável de se ouvir. Principalmente até a sua quarta faixa. Além de “Pork And Beans” (que, aliás, gerou um videoclipe sensacional), “Troublemaker” é digna de estar presente em qualquer futura compilação de sucessos da banda. Com o seu rock ágil e uma letra inteligente (e longa), ela é uma das melhores do disco.
“The Greatest Man That Ever Lived (Variations On a Shaker Hymn)”, a segunda do álbum, mistura Queen, ópera, Prince e acaba se transformando na melhor faixa de todas. Apresentando vários estilos musicais diferentes, o rock épico que flerta com o gospel – cheio de piano, sirenes, e com Cuomo cantando em falsete –, ainda tem direito a um coro dos demais membros da banda. Sobre esta canção, o baixista Scott Shriner disse o seguinte: “É uma obra-prima que inclui dez diferentes estilos musicais em volta de um mesmo tema. É sensacional!”. Um fato curioso é que o ouvinte mais atento poderá notar, no momento do coro, uma certa semelhança entre esta canção e “Pink Triangle”, do álbum “Pinkerton”.
Na balada “Heart Songs”, o Weezer presta um tributo às suas principais influências (“Quiet Riot got me started with the banging of my head / Iron Maiden, Judas Priest and Slayer taught me how to shred / I gotta admit, though, sometimes I would listen to the radio / Debbie Gibson, teel me that you think we’re all alone / Michael Jackson’s in the mirror, I gotta have faith if I wanna see clear”) e também conta sobre o início da banda (“Back in 1991 I wasn’t havin’ any fun / Until my roommate said ‘C’mon’ and put a brand new record on / … / I got together with my bros in some rehearsal studios / And then we played our first rock show and watched our fanbase start to grow”).
Pena que a partir da quinta faixa, as coisas comecem a desandar um pouco. Talvez o fato de o cantor e compositor Rivers Cuomo ter aberto mais espaço para os demais integrantes da banda (Scott Shriner, Brian Bell e Pat Wilson) tenha sido o motivo principal da falta de unidade do restante do álbum. A partir de “Everybody Get Dangerous” (a mais rockeira do CD), a banda formada no período pós-grunge se perde um pouco, apesar de alguns bons lampejos no decorrer de “Red Album”. “Dreamin’”, por exemplo, é um bom momento: um rock no melhor estilo dos primórdios do Weezer e que termina como uma cação de ninar. Cuomo a definiu (com um pouco do seu exagero costumeiro) como “uma faixa épica, com seis minutos de duração, uma verdadeira obra de arte sinfônica”. A última música, “The Angel And The One”, com elementos progressivos e uma bela harmonia, abrangendo uma grande variedade de ritmos e melodias, além de sua letra pedindo paz, faz aquele tipo ideal para finalizar o roteiro de um show.
Mas “Red Album” sai dos trilhos mesmo, quando os outros integrantes da banda começam a ter uma participação maior. A sombria “Cold Dark World” chega a ficar um pouco cansativa com os vocais de Shriner. Brian Bell, por sua vez, canta em “Thought I Knew”, assim como Wilson em “Automatic”. São outros dois momentos bastante fracos do disco.
A versão norte-americana do álbum contém quatro faixas inéditas. “Miss Sweeney”, com a sua espirituosa letra que fala de um relacionamento amoroso entre o chefe e sua secretária (“Hi, hello, Miss Sweeney? / Could you please come in my office for a second?”) é uma boa canção, assim como a acústica “Pig” – que facilmente estaria entre as melhores do álbum –, e a sua singela letra que fala da despedida de um... porquinho (“But now I’ve got to die / I’ve lived a good life, I’ve got no complaints / I’d like to thank Farmer Pete / ... / When I was a baby, I was so happy / I played with my friend in the mud”).
Cotação: ***1/2
Abaixo, a canção “The Greatest Man That Ever Lived (Variations On a Shaker Hymn)”.